POLIS

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O projeto nasce com foco no comportamento político nas sociedades contemporâneas e nos efeitos dos movimentos sociais e políticos atuais sobre as liberdades e processos emancipatórios, bem como seus impedimentos em escala local, nacional e global. Tem por objetivos o desenvolvimento de um campo interdisciplinar de reflexão e prática investigativa e divulgadora, reunindo debates em torno de questões como: preconceito, racismo, sexismo, xenofobia, movimentos sociais, violência coletiva social, relações de poder, movimentos emancipatórios de povos e nações, valores democráticos e autoritarismos, laicidade, análises de discursos e ideologias, de universos simbólicos e práticas institucionais. Nessa perspectiva, o Polis atua desde sua criação formal em 2013, como projeto de extensão e em 2015 como Blog para divulgação e atualização.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Religião e Terror


                                                    Foto retirada da internet



Os terroristas do autonomeado Estado Islâmico (E.I.) continuam na sua desenfreada incursão num Iraque já destruído por intervenções precedentes. Uma saga que remonta a período que antecede a invasão norte-americana em 2003. Após quase três anos da retirada das últimas tropas estadunidenses de solo iraquiano, eis que militantes extremistas do Estado islâmico tomaram Mosul - sua segunda cidade em importância. Ora se testemunha o avanço ofensivo de um grupo que carrega consigo as características de uma formação fanática, terrorista com devaneios de domínio de parte do mundo, para isola-lo num Estado islâmico e disseminar um horror pré-civilizatório.
Apedrejamentos, decapitações, crucificações, mutilações e escravização estão entre as atrocidades cometidas. Imagens de milhares de iraquianos da minoria étnica curda yazidi, encurralados nas montanhas, levaram governos ocidentais a lançar uma operação contra as posições chaves dos terroristas. Não se pode subestimar esse novo adversário, já em grande número e com estratégias terroristas dirigidas a todos que não comunguem com sua miopia religiosa. Organizados e equipados, demonstram capacidade de disseminar seus atos destruidores pelo mundo. Os últimos ataques perpetrados em Paris contra a sede da revista Charlie Hebdo, foram quase uma tragédia anunciada pelos extremistas islâmicos. A missão dos países ocidentais é, portanto, manter-se em vigília e combater esse emergente e delirante Estado terrorista e suas "metástases" ao redor do mundo para que o ódio e a irracionalidade não nos tirem o direito à liberdade.
Antonio C. R. Tupinambá
Professor da UFC
- Originalmente publicado no Caderno OPINIÃO do Jornal Diário do Nordeste em 14/01/2015. 

2 comentários:

  1. O fanatismo religioso dos árabes é uma doença incurável e é parecido com o fundamentalismo cristão norte-americano. Infelizmente as religiões monoteístas e politeístas têm feito mais mal à humanidade que bem. Até o século XXI continua o Jihad Islâmico, pois desde que foi criado Israel em 1948 que existe o jihad. O poder do capital ainda provoca muita violência no mundo. Gostaria de recomendar-lhes a leitura de um livro de Bertrand Russel, 1872/1970, no qual ele analisa os males que o poder tem feito à humanidade, " O PODER UMA NOVA ANÁLISE SOCIAL".

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    1. Caro Laucinélio. Agradecemos pela indicação do livro do Bertrand Russell. Muito pertinente a indicação.

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