Foto retirada da internet
Os terroristas do
autonomeado Estado Islâmico (E.I.) continuam na sua desenfreada incursão num
Iraque já destruído por intervenções precedentes. Uma saga que remonta a
período que antecede a invasão norte-americana em 2003. Após quase três anos da
retirada das últimas tropas estadunidenses de solo iraquiano, eis que
militantes extremistas do Estado islâmico tomaram Mosul - sua segunda cidade em
importância. Ora se testemunha o avanço ofensivo de um grupo que carrega
consigo as características de uma formação fanática, terrorista com devaneios
de domínio de parte do mundo, para isola-lo num Estado islâmico e disseminar um
horror pré-civilizatório.
Apedrejamentos,
decapitações, crucificações, mutilações e escravização estão entre as
atrocidades cometidas. Imagens de milhares de iraquianos da minoria étnica
curda yazidi, encurralados nas montanhas, levaram governos ocidentais a lançar
uma operação contra as posições chaves dos terroristas. Não se pode subestimar
esse novo adversário, já em grande número e com estratégias terroristas
dirigidas a todos que não comunguem com sua miopia religiosa. Organizados e
equipados, demonstram capacidade de disseminar seus atos destruidores pelo
mundo. Os últimos ataques perpetrados em Paris contra a sede da revista Charlie
Hebdo, foram quase uma tragédia anunciada pelos extremistas islâmicos. A missão
dos países ocidentais é, portanto, manter-se em vigília e combater esse
emergente e delirante Estado terrorista e suas "metástases" ao redor
do mundo para que o ódio e a irracionalidade não nos tirem o direito à
liberdade.
Antonio C. R. Tupinambá
Professor da UFC
- Originalmente publicado no Caderno OPINIÃO do Jornal Diário do Nordeste em 14/01/2015.
O fanatismo religioso dos árabes é uma doença incurável e é parecido com o fundamentalismo cristão norte-americano. Infelizmente as religiões monoteístas e politeístas têm feito mais mal à humanidade que bem. Até o século XXI continua o Jihad Islâmico, pois desde que foi criado Israel em 1948 que existe o jihad. O poder do capital ainda provoca muita violência no mundo. Gostaria de recomendar-lhes a leitura de um livro de Bertrand Russel, 1872/1970, no qual ele analisa os males que o poder tem feito à humanidade, " O PODER UMA NOVA ANÁLISE SOCIAL".
ResponderExcluirCaro Laucinélio. Agradecemos pela indicação do livro do Bertrand Russell. Muito pertinente a indicação.
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