POLIS

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O projeto nasce com foco no comportamento político nas sociedades contemporâneas e nos efeitos dos movimentos sociais e políticos atuais sobre as liberdades e processos emancipatórios, bem como seus impedimentos em escala local, nacional e global. Tem por objetivos o desenvolvimento de um campo interdisciplinar de reflexão e prática investigativa e divulgadora, reunindo debates em torno de questões como: preconceito, racismo, sexismo, xenofobia, movimentos sociais, violência coletiva social, relações de poder, movimentos emancipatórios de povos e nações, valores democráticos e autoritarismos, laicidade, análises de discursos e ideologias, de universos simbólicos e práticas institucionais. Nessa perspectiva, o Polis atua desde sua criação formal em 2013, como projeto de extensão e em 2015 como Blog para divulgação e atualização.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

ENTRE DAMASCO E ISTAMBUL ESTÁ O BRAVO POVO CURDO[1]

 



                                            Rojava (50 000 km2) Foto: Kurdische Gemeinde Deutschland e.V.




 


Sete anos após seu nascimento, o que resta do projeto pluralista e democrático concebido pelo PYD [Partido da União Democrática (PYD), ramo sírio do Partido Popular Curdo (PKK), com os dois outros componentes principais da população de Rojava: árabes e cristãos siríacos]? Nossa jornada começa no leste, no campo de refugiados de Newroz, em Derik, não muito longe das fronteiras da Turquia e do Iraque. Leila M. nos conta sobre seus seis êxodos desde 2018. “Minha família e eu somos de Afrin. Quando os turcos chegaram, fugimos para Chabab, depois para Alepo. De lá fomos para Kobane. Então meu filho encontrou emprego em Ras al-Ain. Após o ataque turco, tivemos de fugir descalços para Tall Tamer, e agora estamos neste campo.” Derwich F., pequeno agricultor em Tell Abyad, também relata sua fuga, no outono passado. “Vivíamos felizes. O sistema político funcionava muito bem. Então o presidente turco nos bombardeou com seus aviões. Todos os curdos foram embora.”[2]


 

No meio do caminho, entre Damasco e Istambul, por onde correm os rios  Tigre e  Eufrates, está o povo Curdo de Rojava. A maior etnia sem nação própria, nunca conseguiu reunir seu povo em um território que juntasse partes de diferentes países onde vivem e têm suas terras cortadas por diversas fronteiras. A Turquia, maior opositora desse projeto curdo perfila soldados com seus mísseis na fronteira com a Síria, região que compreende o Curdistão do Oeste, termo cunhado pelos curdos para o território sírio por eles habitado. Essa área predominantemente curda é conhecida como Rojava e se situa ao norte do país sírio, na fronteira com a Turquia. "Rojava fica no norte da Síria e na parte ocidental do chamado Curdistão. A área estende-se por mais de 2.000 quilômetros quadrados e é composta por três cantões Afrîn, Kobanê e Cîzire. Os cantões estão entre o rio Eufrates e o Tigre, um dos centros agrícolas mais antigos do mundo. As maiores cidades são: Kobanê, Amuda, Afrin, e Qamişlo…"[3]

Nela vivem mais de 300 mil curdos-sírios. A região que se encontra sob o controle do Partido da União Democrática (Partiya Yekîtiya Demokrat – PYD em curdo) desde 2012, conta com as Unidades de Proteção Popular (Yekîneyên Parastina Gel - YPG, em curdo), consideradas "a força síria mais efetiva na luta contra o Estado Islâmico. Além disso, o PYD é aliado ao Partido dos Trabalhadores Curdos da Turquia. O Estado Islâmico também se opõe aos curdos, que por sua vez tinham o apoio dos Estados Unidos e também da Rússia”[4]. Esse apoio foi covardemente retirado em 2019 pelo governo americano, o que deixou os curdos à própria sorte e uma isca para os planos de limpeza étnica da Turquia: "A retirada das forças norte-americanas do norte da Síria, em outubro de 2019, permitiu que o Exército turco atacasse Rojava, o enclave onde populações curdas e árabes tentam colocar em prática os princípios de um comunalismo democrático. Agora, a sorte desse território depende cada vez mais das negociações entre Ancara, Damasco e Moscou".[5] São exatamente muitas das guerreiras curdas do YPG que se expõem na linha de frente da batalha contra os fanáticos na Síria. "Todas são voluntárias, e muitas nunca haviam pegado em armas antes. O grupo começou em 2012, com o intuito de defender a população curda do regime de Bashar al-Assad, ditador sírio. À medida que a guerra civil síria se intensificou, com a entrada do Estado Islâmico, as mulheres passaram a combater os terroristas. Em agosto, em Raqqa, elas já resgataram centenas de civis e derrotaram dezenas de extremistas".[6]

Com a formação de um governo nessa região ao norte do país sírio, o PYD passou a empreender em 2012, um grande esforço para expandir seu controle territorial e consolidar um novo tipo de experimento político, tendo como fundamento teórico as ideias de Öcalan: o confederalismo democrático. Diversos encontros foram realizados durante o ano de 2013, culminando em uma Conferência, no dia 12 de novembro, com a participação de mais de 35 diferentes organizações, incluindo as diversas etnias da região, como curdos, árabes, assírios e yazidis”.[7] Esse potencial de se organizar em Rojava por meio de uma Revolução Socialista Libertária veio após a eclosão da guerra síria em 2011. (Moraes e Vieira, 2017).

Esse "Curdistão do Oeste", habitat sírio dos seus povos curdos que abriga os Combatentes do Partido da União Democrática Curda (PYD), o braço sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, rebeldes curdos da Turquia) e sempre prontos para o combate contra rebeldes de cidades sírias fronteiriças da Turquia. Mas isso não é bem visto pelo governo em Ancara. Até que ponto não se tornaria esse território um ambiente propício para abrigar membros em guerra do PKK? Quais seriam os reflexos dessa região “autônoma" dentro da Síria sobre o próprio Curdistão turco? Não por menos a decisão do governo bélico turco de instalar, com aval da OTAN, mísseis antiaéreos em sua fronteira com a Síria, o que leva a crer, ao contrário do que se escuta em Ancara sobre mecanismos de autodefesa, seja a concretização do desejo de continuar atacando o povo curdo, inclusive além fronteiras. Juntos, curdos dissidentes originários do Curdistão e os curdos sírios pretendiam, segundo relatos de militantes[8] locais formar uma força militar unificada para se defenderem de ataques rebeldes. Novamente os Curdos, perseguidos no Curdistão e na Turquia e com sua longa história de perseguição em outros países a que pertencem, correm sério risco de ter que passar por mais perdas e sofrimento. Não há como esquecer os ataques químicos que sofreram durante a ditadura de Saddam Hussein na região iraquiana em que vivem. Em 16 de março de 1988, cerca de 5.000 curdos iraquianos, em sua maioria mulheres e crianças, foram assassinados pelo exército de Saddam Hussein por meio de bombardeamento com gases na cidade de Halabja, nordeste do país. Após uma longa história de catástrofes voltam a se preocupar com sua sobrevivência enquanto nação dentro de outras nações; desta feita na Síria, pelo perigo da violência turca.

Apesar de ser os responsáveis pelo exitoso combate ao terrorismo do Exército Islâmico no país sírio durante a guerra, são tratados como terroristas.  Suas composições políticas e militares em Rojava que visam à autodefesa foram, sem razão, condenadas pelos governos turco e americano. Por conta desse erro, a Turquia e os Estados Unidos cometem uma grande injustiça com o projeto de prosperidade que esse povo implementava na região. Há uma defesa implícita da democracia nesse projeto dos curdos de Rojava e a construção de novas formas de governar, nas quais opressão e neoliberalismo são excluídos. "Embora, no Iraque, os curdos tenham conquistado sua própria região autônoma em 2003, essa foi uma conquista instituída pelos Estados Unidos, quando invadiram o país, e imposta às outras forças políticas[…] Foi, portanto, uma autonomia imposta de cima para baixo, e dependente do apoio dos americanos […] Em contraposição, o experimento de autonomia democrática em Rojava foi promovido pelos próprios curdos da região, ainda que contando com algum apoio militar dos EUA na luta contra o Estado Islâmico. Dentre os fatores mais específicos, para além do problema da identidade, que desencadearam a revolta curda contra o regime de Assad, destaca-se: falta de infraestrutura, desemprego, baixa mobilidade social, e o aumento da população jovem[…] Diferentemente dos curdos do Iraque, que reivindicam o estabelecimento de um Curdistão independente, o movimento de libertação dos curdos sírios acredita que o Estado-nação está ultrapassado no mundo da globalização; eles reivindicam algo mais democrático, feminista e etnicamente inclusivo, e dizem estar tentando construir isso em Rojava”.[9] Notável e única trata-se, talvez, da revolução mais explicitamente feminina já testemunhada na história recente. Em seu texto onde se pergunta como o Oriente pode se livrar do caos, Cemil Bayik cita a relevância da revolução Rojava ser feminina. "O fato de a revolução em Rojava colocar as mulheres em primeiro lugar é uma garantia da sua sobrevivência e sustentabilidade. O desenvolvimento do patriarcado está intimamente relacionado ao surgimento e ao desenvolvimento do sistema centralizado de governo. O sistema de civilização centralizadora é um sistema de negação da vida.”[10] Uma região cujas mulheres eram em sua maioria camponesas e destinadas ao trabalho doméstico, tendo o casamento infantil como uma prática comum sofreu mudanças civilizatórias e culturais impensáveis. "Essas tradições foram derrubadas: casamento infantil, por exemplo, agora é ilegal. Há organizações de mulheres paralelas em cada campo, de uma milícia separada feminina, o YPJ, até comunas e cooperativas femininas paralelas. Autodefesa é um princípio da revolução de Rojava, por isso as mulheres são tão ativas na luta armada — mas o conceito se estende para o direito de autodefesa contra todas as práticas e ideias contra mulheres, incluindo aquelas da sociedade tradicional, não só contra a violência extrema do Daesh”.[11] Daesh é uma sigla em árabe formada a partir das letras iniciais do nome árabe do grupo - 'al-Dawla al-Islamiya fil Iraq wa al-Sham. Daesh soa como um verbo árabe que significa pisar ou esmagar algo e tem, portanto, um sentido depreciativo, sendo utilizado como uma forma de tirar a legitimidade do grupo, devido às conotações negativas que evoca.

Comparações do que se passava em Rojava com a Espanha de 1934-36 não são incomuns: trata-se de uma experiência feminina “inspirada nas concepções de um teórico libertário, Murray Bookchin, que é chamado de municipalismo libertário: secularismo, conselheirismo, ecologismo, igualitarismo, igualdade de gênero, respeito pelas minorias. As minorias culturais, é claro, não faltam em Rojava: yezidis, turcomanos e tantos outros, e na capital, Qamishlo, muitos cristãos assírios - os primeiros perseguidos pelo DAESH nos dias mais trágicos. Utopia? Não: implementação pragmática da liberdade e da fraternidade”.[12]

Ilham Ehmed, co-presidente do Conselho Democrático da Síria, alerta para as atrocidades que podem vir com a já conhecida hostilidade característica do exército e militares turcos, desta feita nos territórios curdos da Síria, inclusive com a estratégia de povoamento árabe para enfraquecer a presença curda na região. “A Turquia não apenas destruirá o projeto Rojava, mas também ameaça realizar uma transferência da população, assentando alguns dos três milhões de refugiados sírios que agora estão na Turquia. Esses refugiados sírios não são dessa região, mas do extremo oeste da Síria. Essa transferência populacional significa uma limpeza étnica (ou seja, uma violação do artigo 49 da Quarta Convenção de Genebra, de 1949)”.[13]

Essa presença ostensiva e destrutiva do  Exército turco já se percebe desde outubro de 2019 no nordeste da Síria, controlando uma faixa de 150 quilômetros de comprimento e 30 quilômetros de largura entre as cidades de Tell Abyad e Ras al-Ain (Serekaniye, em curdo), quando suas forças militares já estavam presentes mais a oeste, após o avanço sobre Afrin e seus arredores, em janeiro de 2018, impedindo a continuidade territorial da região curda politicamente autônoma desde 2013, conhecida como Rojava (“o oeste”, em curdo) ou como Federação Democrática do Norte da Síria. Um governo que tem como princípio não deixar que os curdos tenham paz e consegue por em xeque uma aliança político-militar estabelecida pelo Partido da União Democrática (PYD), ramo sírio do Partido Popular Curdo (PKK), com os dois outros componentes principais da população de Rojava: árabes e cristãos siríacos: "Essa aliança, que leva o nome de Forças Democráticas da Síria (FDS), cujo braço político é o Conselho Democrático da Síria (CDS), também deve contar com as tropas de Bashar al-Assad, que não desistiu de assumir controle de toda essa região, da qual se retirou em 2012”[14].


Rojava vinha se tornando o único enclave seguro no meio do caos sírio, até que as ameaças e ataques do Estado Islâmico se multiplicassem e atingissem vários pontos da região. As forças das Unidades de Proteção ao Povo (YPG), eficazes combatentes dos terroristas do E.I. pareciam estar perdendo o controle regional para os inúmeros atentados e ataques. O apoio estadunidense e turco em entrar no combate curdo ao E.I. veio somente após a sua ameaça em invadir Kobani, cidade-chave a poucos quilômetros da fronteira turca e até mesmo Ankara, capital do país. (Carranca, 2015).[16] O apoio que garantiu vitórias para o povo curdo contra o sanguinário exército terrorista em várias cidades de Rojava se desfez em 2019, o que jogou novamente os curdos no abandono.

A guerra civil na Síria de 2012 tem suas raizes mais superficiais ainda em 2011, quando manifestantes foram às ruas de Deraa, cidade no sul do país reivindicando a liberação de 14 estudantes de uma escola local. "Os alunos haviam sido presos e supostamente torturados por terem escrito no mural do colégio o conhecido slogan dos levantes revolucionários na Tunísia e no Egito: 'As pessoas querem a queda do regime’".[16] O regime de Bashar al-Assad tratou de reprimir com brutalidade a manifestação, levando, posteriormente, o protesto a atravessar as fronteiras de Deera.

Quando a guerra civil chegou a Aleppo, ao norte do país,  destruiu praticamente toda a cidade. Em início de 2016 já se viam dezenas de milhares de refugiados na fronteira do país fugindo de bombardeios da força aérea russa e de ataques de tropas leais ao regime de Bashar al-Assad. Aleppo, a maior cidade da Síria e um tradicional centro comercial do país se tornou uma das principais frentes dessa guerra sem fim. A nação síria é dominada pelos conflitos internos mas com larga contribuição de vários entes externos, a exemplo da Rússia, Irã, Arábia Saudita, Estados Unidos da América e Turquia. O recrudescimento e manutenção da guerra parece ser um objetivo e não algo a ser superado pela negociação. Desde julho de 2012, constantes batalhas entre as tropas do regime e rebeldes que querem derrubar o presidente Bashar al-Assad, além da presença destruidora do Daesha só causam morte e destruição sem promessas de superar a barbárie. O número de pessoas que conseguem fugir das áreas em guerra só cresce, tendo por corolário uma catástrofe humanitária sem precedentes. Essa guerra, que teve início em 2011 é, portanto, considerada a maior crise humanitária do século XXI.


O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) estima que houve, até o presente, 5,5 milhões de refugiados sírios e 6,6 milhões de deslocados internos no país (ACNUR/Global Trends, 2016). Desde o início do conflito, o número de pessoas severamente feridas é de mais de 2 milhões e o número de mortos já passa os 511 mil de acordo com Syrian Observatory for Human Rights (SOHR), sendo que 85% foram vítimas de ataques do governo ou de forças aliadas (SOHR, 2017). Segundo Syrian Center for Policy Research (SCPR), dos 20,8 milhões de habitantes que o país possuía em 2011, 11,5% foram mortos ou sofreram ferimentos graves. Atualmente a população da Síria é de aproximadamente 18,4 milhões (SCPR, 2017).[17]

 

Nessa guerra que envolve tantos interesses externos, várias etnias e conflitos históricos, a questão curda, apesar de extremamente relevante, é apenas um dos seus elementos. Muitos grupos e países, cada um com suas próprias agendas, estão envolvidos, tornando a situação muito mais complexa e prologando a guerra. Dentre outras acusações a de terem cultivado o ódio entre os grupos religiosos na Síria, colocando a maioria muçulmana sunita contra o setor xiita alauíta do presidente. Esse mosaico cultural, religioso, as muitas divisões e as diferentes ingerências externas no país fazem da paz apenas um elemento cada vez mais distante de ser alcançado.

 

Se você tirar a liberdade, todas as quatro estações e eu morreremos[18]

 

Se dos meus poemas

você arranca a flor

das quatro estações da minha poesia

uma delas morrerá.

Se você excluir o amor

duas delas morrerão

Se você excluir pão

três delas morrerão.

E se você tirar a liberdade

todas as quatro estações e eu morreremos.

(Sherko Bekas - poeta curdo)

 

Fortaleza, 9 de novembro de 2020.


Referências


[1] Este texto se refere, principalmente, ao que ocorria no ápice da guerra civil na Síria em 2012. Em novembro de 2020, continua se discutindo o destino de Rojava, o que nos faz continuar atentos com o que se passa na região.  Quando os Estados Unidos deixaram unilateralmente a Síria, viabilizaram os planos da Turquia e do seu sanguinário presidente Erdogan para possivelmente cometer mais um genocídio contra o povo curdo em suas terras já liberados. Kobane, ora em suspenso, é o retrato do medo. A ameaça que antes vinha do E.I. agora vem do exército turco e suas milícias. Cinco anos após a vitória de 2015, pergunta-se que futuro é reservado para Rojava.

[2] Court, M.; Hond, C. D. O futuro suspenso de Rojava. Disponível em: <.https://diplomatique.org.br/o-futuro-suspenso-de-rojava/>. Acesso em novembro de 2020.

[3] O municipalismo libertário e a revolução em Rojava Isaías Albertin de Moraes Fernando Antonio da Costa Vieira Crítica e Sociedade: revista de cultura política, Uberlândia, v. 7, n. 2, 2017 , p. 84-85.

[4] Soares, J. V. S. A Guerra Civil na Síria: Atores, interesses e desdobramentos. Série Conflitos Internacionais. Observatório de Conflitos Internacionais da Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP) - Campus de Marília – SP, vol 5, n.1, fevereiro de 2018. Disponível em: <https://www.marilia.unesp.br/Home/Extensao/observatoriodeconflitosinternacionais/serie---a-guerra-civil-na-siria---atores-interesses-e-desdobramentos.pdf>. Acesso em: novembro de 2018.

[5] O futuro suspenso de Rojava.Mireille Court e Chris Den Hond.https://diplomatique.org.br/o-futuro-suspenso-de-rojava/). Disponível em: <https://diplomatique.org.br/o-futuro-suspenso-de-rojava/>. Acesso em: novembro de 2020.

[6] Quem são as mulheres curdas que combatem o Estado Islâmico? Disponível em: <https://veja.abril.com.br/mundo/quem-sao-as-mulheres-curdas-que-combatem-o-estado-islamico/> Acesso em: novembro de 2020.

[7] Nassera, R. M.; Roberto, W. M. A questão Curda na guerra da Síria: Dinâmicas internas e impactos regionais. São Paulo: Lua Nova, 106: 219-246, 2019, p. 228. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/ln/n106/0102-6445-ln-106-219.pdf>. Acesso em: novembro de 2020.

[8] Irã alerta oposição síria; rebeldes e curdos preparados para guerra. Disponível em: <http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/11/ira-alerta-oposicao-siria-rebeldes-e-curdos-preparados-para-guerra.html>. Acesso em: novembro de 2020.

[9]Sacramento Moreira, Vitória. O experimento de Rojava como politização do internacional e do feminismo. Dissertação de Mestrado - Mestrado em Relações Internacionais. Universidade Federal da Bahia, 2019, p. 80.

[10]  Bayık, C. Wien kann sic der Mittlere Osten com Chaos befreien? IN: Anja Flach; Ercan Ayboğa; Michael Knapp. Revolution in Rojava.  Frauenbewegung und Kommunalismus zwischen Krieg und Embargo. Eine Veröffentlichung der Rosa-Luxemburg-Stiftung in Kooperation mit der Kampagne TATORT Kurdistan, p. 20.

[11]A revolução mais feminista que o mundo já testemunhou. Disponível em: <https://www.vice.com/pt/article/9kwpzv/revolucao-mais-feminista>. Acesso em: novembro de 2020.

[12] Le Rojava : la fin d’une expérience encombrante ? Disponível em: <http://eurojournalist.eu/le-rojava-la-fin-dune-experience-encombrante/>. Acesso em novembro de 2020.

[13] Se você tirar a liberdade, todas as quatro estações e eu morreremos. Disponível em: <https://www.brasildefato.com.br/2019/10/14/se-voce-tirar-a-liberdade-todas-as-quatro-estacoes-e-eu-morreremos>. Acesso em: novembro de 2020.

[14] Coourt, M.; Den Hond, C. O futuro suspenso de Rojava. Disponível em: https://diplomatique.org.br/o-futuro-suspenso-de-rojava/>. Acesso em: novembro de 2020.

[15]Carranca, A. Ameaça ao último refúgio. Mundo, Jornal O globo. 20/09/2015, p. 41

[16]Entenda o conflito na Síria. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/07/120718_entenda_conflito_siria_lgb>. Acesso em: novembro de 2020. 

[17] O municipalismo libertário e a revolução em Rojava Isaías Albertin de Moraes Fernando Antonio da Costa Vieira Crítica e Sociedade: revista de cultura política, Uberlândia, v. 7, n. 2, 2017 , p. 62-63.

[18] Carta semanal 41 (2019): se você tirar a liberdade, todas as quatro estações e eu morreremos. Disponível em: <https://www.thetricontinental.org/pt-pt/newsletterissue/carta-semanal-41-2019-se-voce-tirar-a-liberdade-todas-as-quatro-estacoes-e-eu-morreremos/>. Acesso em: novembro de 2020.

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