POLIS

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O projeto nasce com foco no comportamento político nas sociedades contemporâneas e nos efeitos dos movimentos sociais e políticos atuais sobre as liberdades e processos emancipatórios, bem como seus impedimentos em escala local, nacional e global. Tem por objetivos o desenvolvimento de um campo interdisciplinar de reflexão e prática investigativa e divulgadora, reunindo debates em torno de questões como: preconceito, racismo, sexismo, xenofobia, movimentos sociais, violência coletiva social, relações de poder, movimentos emancipatórios de povos e nações, valores democráticos e autoritarismos, laicidade, análises de discursos e ideologias, de universos simbólicos e práticas institucionais. Nessa perspectiva, o Polis atua desde sua criação formal em 2013, como projeto de extensão e em 2015 como Blog para divulgação e atualização.

terça-feira, 9 de maio de 2017

ELEIÇÕES NA FRANÇA



Emmanuel Macron disputa o segundo turno de eleições na França




Neste domingo a França deve escolher o seu novo presidente. Desde sexta-feira, segundo critérios oficiais, foi encerrada a campanha aberta presidencial. Dois nomes tentam conquistar os eleitores e ,principalmente, o voto de indecisos e daqueles que pretendiam não ir às urnas, uma vez que na França o voto não é obrigatório. De um lado a extrema-direita populista representada por Marine Le Pen e do outro, o candidato de centro-direita Emmanuel Macron. Ambos usaram todas as forças argumentativas para convencer quem é o melhor para a França. No apagar das luzes da campanha  presidencial, hackers tentaram criar uma espécie de Macron-Leaks, para prejudicar o candidato de centro-direita, no entanto, pouco se espera de uma grande mudança ou surpresas nos resultados dessas eleições. Uma virada a favor de Marine Le Pen em função de estratégias obscuras, que por exemplo foram a tônica nas eleições americanas e beneficiaram Trump é improvável. O eleitorado francês, diferentemente do estadunidense, não se deixa convencer facilmente ou mudar de opinião por conta dessas estratégias camufladas, tendo em vista sua formação política e educacional superior a dos colegas americanos. Para Emmanuel Macron isso significa que no domingo, quando sua vitória desejada e esperada o leve a eufóricas comemorações em frente ao Louvre, não possa esquecer que trata-se apenas de uma conquista parcial, reflexo de uma solução encontrada por grande parte dos eleitores para a falta de alternativa. Os “novos eleitores” deliberadamente não querem contribuir com a subida ao posto presidencial da candidata de extrema direita. Desse modo, Macron não assumirá o governo com um cheque em branco em mãos, pois seu programa liberal vai encontrar, desde o início,  grande resistência também dentre muitos dos que colaboraram para a sua vitória.

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