Emmanuel Macron disputa o segundo turno de eleições na França
Neste domingo a França
deve escolher o seu novo presidente. Desde sexta-feira, segundo critérios
oficiais, foi encerrada a campanha aberta presidencial. Dois nomes tentam
conquistar os eleitores e ,principalmente, o voto de indecisos e daqueles que
pretendiam não ir às urnas, uma vez que na França o voto não é obrigatório.
De um lado a extrema-direita populista representada por Marine Le Pen e do
outro, o candidato de centro-direita Emmanuel Macron. Ambos usaram todas as forças
argumentativas para convencer quem é o melhor para a França. No apagar das
luzes da campanha presidencial, hackers
tentaram criar uma espécie de Macron-Leaks, para prejudicar o candidato de centro-direita,
no entanto, pouco se espera de uma grande mudança ou surpresas nos resultados
dessas eleições. Uma virada a favor de Marine Le Pen em função de estratégias
obscuras, que por exemplo foram a tônica nas eleições americanas e beneficiaram
Trump é improvável. O eleitorado francês, diferentemente do estadunidense, não
se deixa convencer facilmente ou mudar de opinião por conta dessas estratégias
camufladas, tendo em vista sua formação política e educacional superior a dos
colegas americanos. Para Emmanuel Macron isso significa que no domingo, quando
sua vitória desejada e esperada o leve a eufóricas comemorações em frente ao
Louvre, não possa esquecer que trata-se apenas de uma conquista parcial,
reflexo de uma solução encontrada por grande parte dos eleitores para a falta
de alternativa. Os “novos eleitores” deliberadamente não querem contribuir com
a subida ao posto presidencial da candidata de extrema direita. Desse modo,
Macron não assumirá o governo com um cheque em branco em mãos, pois seu programa
liberal vai encontrar, desde o início,
grande resistência também dentre muitos dos que colaboraram para a sua
vitória.
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